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Museum of Illusions em Toronto: será que eu li direito?

Minha vó dizia que, na vida, tudo é ilusão. Agora, até museu. Ah, se ela estivesse aqui pra ver…

Esta semana, Toronto vai ganhar um museu novinho em folha, o Museum of Illusions, uma mistura de instalação de arte interativa com acervo de peças que brincam com ilusão de ótica e percepção para entreter e nos fazer pensar. Com história e lógica por trás de cada peça e instalação, mas nada muito pesado. Muito pelo contrário: o passeio pode render muitas gargalhadas, principalmente se você estiver num turma boa como essa:

O museu será aberto para o público nesta quarta-feira, 7 de novembro, mas fomos conhecê-lo neste final de semana juntamente com os blogs da Dani (Vidal Norte) e da Livi (Baianos no Polo Norte) e respectivas famílias. Imagina a farra! Só não diria que viramos o lugar de cabeça para baixo porque, ali, é o lugar que vira a gente de cabeça para o ar!

O Rotated-Room do Museum of Illusions

O espaço do museu é relativamente pequeno, começando na recepção que também faz as vezes de lojinha de souvenir, batizada de Smart Room, com miniaturas de algumas das instalações, além de livros, ítens de papelaria e, claro, chaveiros!

Espaço Smart Room, uma academia para o seu cérebro. E é mesmo, olha a concentração da Alicia e os braços da Lívia, filhinha da Dani, querendo botar as mãos no brinquedo!
Até o batido jogo da velha ganhou uma repaginada neste museu!
Quero ver você se desatar dessa relação!

Ao adentrarmos o espaço do museu, uma das primeiras instalações com que nos deparamos é a Anti-Gravity Room, sala que brinca com a percepção de desproporção de tamanhos, montada de tal maneira que pessoas posicionadas em determinados cantos parecem muito maiores ou bem menores do que realmente são.

Quando a gente dá bronca no marido, e sabe que tem razão (porque a gente sempre tem razão, certo?) 😉

A cadeira Beuchet Chair Ilusion também funciona da mesma maneira, mas nesta é preciso ficar em determinada posição para testemunhar a “mágica”. Não se preocupe, há marcas no chão onde devemos nos posicionar para o melhor ângulo de fotos ou visualização do efeito, além de um staff super simpático, sempre disposto a nos ajudar.

A vez dele de me por no meu lugar! 🙂

Estas duas primeiras instalações dão o tom de como vai ser a visita: uma mescla gostosa de conhecimento e distração.

O primeiro Museum of Illusions começou lá na Croácia, há cerca de três anos, quando dois empresários do país, que viajaram o mundo e se encantaram com objetos como estes, resolveram colocar tudo num lugar só. Daí para virar franquia foi um pulo. Hoje, são mais de uma dezena deles espalhados pelo mundo.

E a brincadeira continua!

Algumas instalações do museu me lembraram experimentos que fazíamos na escola, como este caleidoscópio. E, talvez por isso atraiu tanto a criançada, de todas as faixas etárias do nosso grupo, entre 2 a 9 anos de idade.

Que será que tem aqui dentro?
Uau! Um monte de Alicia! Imagino o que deve ter passado na cabecinha dela!

“Compre batom, compre batom”…desculpa, não resisti!

De nostálgicos a aparentemente simples demais para estarem ali, como esta peça, que lembra aqueles brinquedos de encaixar que os bebês tanto gostam de brincar. Mas esta tem um nome chique e grande estória por trás: é a Hanoi Tower.

Conta a lenda que, um dia, um grupo de monges de um templo Hindu, situado no centro do universo, foi chamado pelo deus Brama, que havia inventado esta torre, com 64 discos, e resolveu movê-la de lugar, com a ajuda dos monges, e com algumas condições que não poderiam ser descumpridas: eles poderiam mover apenas um disco por vez e jamais colocar um disco maior em cima de um menor.

Diz a lenda que, assim que a torre fosse terminada, ela desmoronaria, virando pó e levando o mundo junto. Acho que os monges não conseguiram terminar o feito, porque eu estou aqui escrevendo este texto e você o estará lendo daqui a pouco! Também, coitados, para executar a tarefa numa torre de Hanói com esse número de discos, são necessários 18.446.744.073.709.551.615 movimentos! Nem monge pra ter tanta paciência!

A torre de Hanói do Museum of Illusions. A partir de agora, sei que você vai enxergar o brinquedinho do seu filho com outros olhos!

Mas, voltando a Toronto e seu Museum of Illusions, assim como em qualquer museu, todas as instalações e acervo vêm seguidas por placas de identificação, contando suas origens e o mecanismo de funcionamento.

Dependendo de sua curiosidade (e de quem estiver com você) dá para visitar o lugar em aproximadamente 1 hora e meia. As visitas terão horário marcado, devendo ser agendadas no site do museu mas, uma vez dentro, não tem hora estipulada para sair.

Crianças são bem-vindas e não pagam ingresso até 2 anos de idade. Não há trocador de fraldas nos banheiros e carrinhos de bebê não são permitidos no museu, mas podem ficar no guarda-casacos do lugar sem nenhum custo. Eu diria que a diversão irá ser maior se seu filho já estiver andando, porque vai poder interagir e entender alguns dos conceitos.

7, 4 e 2 aninhos, respectivamente: cada uma do seu jeito, pegaram o espírito da brincadeira!

Não dá para dizer qual o ponto alto do acervo, porque todo ele é interessantíssimo mas duas atrações chamam muito a atenção, fazendo a gente querer voltar de novo e de novo: o Infinity Mirror e o Vortex Tunnel, equipado com uma ponte que os organizadores juram de pé junto que não se mexe. Como não?

Pra relaxar, e fugir da humilhacão perante TODAS as crianças que ficaram no túnel quase a metade da visita o jeito foi me enfiar na sala Infinity Mirror…

Acho que essa salinha foi bem pensada, viu?

Museum of Illusions

Inauguração na quarta-feira, 7 de novembro

132 Front Street East, Toronto (próximo ao mercado St. Lawrence Market)

Horários: de segunda à domingo, das 10h às 20h.

Ingressos: Necessário agendar visita pelo website do museu. Preços a: C$ 23,50 (adultos), C$ 19,50 (crianças entre 2 a 15 anos de idade), Ingresso-Família: C$ 78,50 (2 adultos e 2 crianças).

 

O Alicia e Outros Papos gostaria de agradecer à assessoria de imprensa do Museum of Illusions, em especial Mirella, que organizou de forma tão carinhosa nossa visita, e à Mateja, que nos recepcionou e nos deu tantas informações valiosas. Sucesso, meninas! 

 

 

 

 

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